Arquivo

Arquivo de novembro, 2017

La Paz, Bolívia – Jornada Antiespecista na Biblioteca Antiautoritaria Flecha Negra

15, novembro, 2017 Sem comentários

via Contra Info

A luta contra o especismo representa um enfrentamento contra a normalidade da sociedade que aceita os comportamentos impostos, e nos “ensina” a ver os animais de outras espécies com insignificância e como simples mercadorias. À medida que crescemos vão nos domesticando e a dominação em relação aos animais é perpetuada enquanto nos insensibilizamos. O capital faz o mesmo conosco, nos domestica, nos vê como mão de obra barata, tenta controlar nossas vidas, quer que sejamos escravxs submissxs e obedientes.

A luta contra a autoridade e a dominação também transcende a uma ofensiva em que, se lutamos pelos animais de outras espécies, devemos nos conectar com outras lutas, pela terra, pelos povos indígenas, contra o patriarcado, contra o capital, e outras lutas que buscam dignificar o modo de vida, porque há  semelhança no fundo do problema e é necessário não se especializar, pelo  contrário, criar laços fortes nos quais identificamos toda forma de dominação para destruí-la.

Faremos uma crítica ao veganismo burguês, falaremos das lutas animalistas e projetaremos alguns vídeos relacionados com a conversa.

Xs esperamos esta quinta-feira 16 às 19hs na biblioteca Antiautoritaria Flecha Negra

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Atenas, Grécia – Festival da Insurreição – “Destrua os meios de controle de massa” (Vídeo)

15, novembro, 2017 Sem comentários

via Insurrection News

Eles também controlam as redes de telecomunicações de empresas privadas.
Os caixas eletrônicos e as máquinas de bilheteria nos transportes em massa também oferecem informações ao estado.

Não é apenas o sistema pervertido que observa nossos movimentos e espiões em nossos relacionamentos. O problema é que esta informação é usada pelo estado e capital para bloquear nossos ataques e projetos de libertação.

Os controladores estão fazendo ataques coordenados nos meios de transporte para excluir aqueles que não podem pagar por eles.

Os documentos de identificação são o meio para que um estado decida quem tem o direito de existir na área que ele controla.

Todos os policiais são fronteiras.

Na rua, eles podem identificar e pesquisar qualquer pessoa que passe.
De acordo com a informação que eles coletam sobre nós, eles decidem o destino de uma pessoa: liberdade, prisão ou exílio.

ACAB

São Paulo, Brasil – Solidariedade com xs 18 jovens do CCSP

10, novembro, 2017 Sem comentários

No dia 04 de setembro de 2016, 19 jovens e 3 adolescentes foram presos no Centro Cultural São Paulo quando se preparavam para participar pacificamente da manifestação por eleições diretas na Av. Paulista. Entre elxs havia um capitão do exército infiltrado responsável por armar a prisão dos jovens.

Foram levados ao DEIC, onde ficaram ilegalmente detidxs por 30 horas e impedidxs de se comunicar com suas famílias e advogadxs. Essxs jovens estão sendo acusadxs de associação criminosa e corrupção de menores.

NÃO PODEMOS PERMITIR ESSA INJUSTIÇA!

VENHA PARTICIPAR DO ATO EM SOLIDARIEDADE AXS JOVENS!

DIA 10/11, SEXTA-FEIRA ÀS 14 HORAS
Fórum Criminal da Barra Funda
Avenida Doutor Abraão Ribeiro, 313

facebook.com/solidariedadeaos18doccsp
bit.do/manifesto18ccsp

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Cagliari, Itália – Anarquista Paolo preso por roubo

10, novembro, 2017 Sem comentários

via Nobordersard

Na terça-feira, 31 de outubro, nosso companheiro Paolo foi preso junto com dois companheiros, logo após o assalto ao escritório dos correios no subúrbio de Cagliari. Depois de deixarem o escritório de correios, eles tentaram fugir, mas a infâmia de uma testemunha forneceu informações muito precisas aos policiais, que, portanto, conseguiram organizar um cerco e interceptá-los enquanto eles estavam fugindo.

Eles não ofereceram resistência. As roupas e as armas usadas no assalto foram encontradas no carro.

Toda a nossa proximidade e solidariedade para eles. Nós não sabemos por que eles fizeram essa escolha, e nós não nos importamos. Sabemos que quem organiza para privar o Estado e os patrões do que eles precisam, faz o certo, sempre.

Mas, estamos enojadxs por aquelas pessoas que, por um “senso de dever cívico” (expressão usada pelo chefe da polícia de Cagliari), criticam aquelxs que se organizam e agem para ter o que precisam, tirando o que por natureza é o pior explorador no mundo, o Estado.

Do lado daqueles que não abaixam a cabeça.

Chile – Jornada Anti-Carcerária em Solidariedade com Nataly, Juan e Enrique

10, novembro, 2017 Sem comentários

Difundo a partir da publicação da Coordinadora Anticarcelaria La Fuga e mando forças axs compas que estão levantando essa movida em solidariedade axs compas presxs: Juan, Nataly e Enrique.

O julgamento contra xs companheirxs foi iniciado em 24 de março desse ano, e após um longo julgamento, as condenações e acusações da acusação são as seguintes:

Enrique Guzmán: acusado da confecção do dispositivo explosivo utilizado no 1º Delegacia do centro de Santiago. Formalizado pela lei antiterrorista, a acusação pede 10 anos de prisão.

Nataly Casanova: acusada da confecção do dispositivo explosivo utilizado no 1º Delegacia do centro de Santiago, da colocação do dispositivo explosivo no metrô, posse de material para fabricação de material explosivo. Formalizada pela lei antiterrorista, a promotoria pede 20 anos de prisão.

Juan Flores: acusado da colocação do dispositivo explosivo utilizado no 1º Delegacia do centro de Santiago, da colocação do dispositivo explosivo no metrô, da colocação do dispositivo explosivo no subcentro. Formalizado pela lei antiterrorista, a promotoria solicita uma sentença perpétua contra ele.

Abaixo o estado policial e suas montagens no Caso Bombas 2.
Liberdade à Nataly, Juan, Enrique e todxs xs presxs em luta!

Domingo 19 de novembro
do lado de fora da prisão de San Miguel

A partir das 11hs

*Assessoria legal e penitenciária para familiares e próximxs de pessoas encarceiradas.
*Conversa com compas de 81 Razones x Luchar, Observatorio Social Penitenciario, coordenador do DDHH Mauricio Hernandez e outrxs compas.
*Música, olla común e atividades para crianças

Melbourne, Austrália: Relatos sobre o Dia de Ação em solidariedade com xs refugiadxs na Ilha de Manus

10, novembro, 2017 Sem comentários

via Insurrection News

08.11.17: RISE: Refugee Survivors and ex-Detainees pediram um Dia de Ação, em 07 de novembro, em solidariedade com xs mais de 600 refugiadxs que atualmente são presxs dentro do antigo centro de detenção do governo australiano na Ilha Manus, em Papua Nova Guiné. O governo australiano prendeu xs homens em Manus como parte de sua desprezível política de detenção obrigatória para todos xs refugiadxs que tentaram entrar nos territórios australianos por barco.

O centro de detenção foi oficialmente fechado pelo governo australiano e todos os serviços essenciais foram cortados, incluindo água e eletricidade. A polícia e os militares de Papua Nova Guiné têm impedido que alimentos e outros itens essenciais entrem no centro de detenção. O governo australiano está se recusando a assumir qualquer responsabilidade ou obrigação de cuidar dxs refugiadxs e bloqueou ativamente outros países de aceitá-lxs, insistindo que xs homens devem se deslocar para um novo centro que foi construído em Manus. Este centro não é seguro nem está equipado para atender às necessidades dxs refugiadxs que têm medo de serem atacadxs por pessoas que não querem xs refugiadxs em suas comunidades. Como resultado desta situação, xs 600 homens se recusam a deixar o centro de detenção australiano e pediram à comunidade internacional para intervir e ajudá-los. As condições dentro do centro de detenção são sombrias – sem comida, sem água, sem esgoto, sem eletricidade e sem instalações médicas.

O Dia de Ação foi convocado para 07 de novembro para coincidir com a anual Melbourne Cup, um evento de corrida de cavalos internacional de alto padrão, para gerar a máxima publicidade. Em Narrm/Melbourne, xs ativistas responderam ao chamado com uma série diversificada de ações…
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Faixa #SanctionAustralia colocada RISE e voluntários na frente da Pista de Flemington (onde se realiza a Melbourne Cup), bem como as estradas de pedágio East Link e City Link.

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Nos arredores de Narrm/Melbourne, uma faixa que se lê ‘SAFETY 4 MANUS MEN’ (SEGURANÇA AXS HOMENS EM MANUS) foi colocada em uma ponte ao longo da rodovia para a cidade provincial Geelong.

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Nos subúrbios do nordeste de Narrm/Melbourne, uma faixa que se lê ‘MANUS=CRIME’ foi colocada ao lado de uma movimentada rodovia. (enviada anonimamente)

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No Pista de Flemington onde a Melbourne Cup estava sendo realizada, duas mulheres ativistas do grupo WACA (Whistleblowers, Activists & Citizens Alliance) entraram em um canteiro de obras nas terras do hipódromo e escalaram uma grua que dominava o meio do estádio, onde desenrolavam uma faixa que se lê ‘SOS: EVACUATE MANUS NOW!’ (SOS: EVACUAR MANUS AGORA!). As mulheres conseguiram negociar com a polícia com sucesso e concordaram em descer da grua sob a condição de que não fossem presas e que a faixa ficaria na grua. WACA divulgou mais tarde uma declaração sobre a ação, aqui vai um trecho dele:

“Estamos nos juntando a outrxs em toda a Austrália para exigir que o governo retire xs homens em Manus imediatamente e xs traga à segurança para processamento.

Isso é uma emergência. Isso é uma crise humanitária. Nos recusamos a sentar, enquanto o Governo, com a cumplicidade do Partido Trabalhista, coloca em risco mais de 600 vidas masculinas.”
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Também na Pista de Flemington, as membras da WACA correram para o próprio hipódromo e desenrolaram uma grande faixa que dizia ‘FREE THE REFUGEES! (LIBERTEM XS REFUGIADXS) antes de ser retirada pela segurança.

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No Ascot Vale, um grupo de anarquistas causou grandes distúrbios nos trens de transporte das pessoas para a Melbourne Cup ao bloquear as vias férreas com um carro. O carro estava coberto com palavras em solidariedade com xs homens em Manus e contra as políticas bárbaras do governo australiano em relação axs refugiadxs. Uma mulher se fechou dentro do carro e os pneus do carro foram perfurados para dificultar a remoção dos trilhos. Sinais e uma faixa foram colocadas destacando o cruel tratamento dxs refugiadxs da Austrália e também a celebração da Melbourne Cup em Melbourne, um evento que glorifica a crueldade com os animais. A polícia atendeu o chamado e começou a tarefa demorada de tirar a mulher do carro e retirar o carro dos trilhos do trem, resultando em atrasos nos serviços de trens para a Melbourne Cup. Infelizmente, 4 companheirxs foram presxs, ainda não se sabe as acusações estão enfrentando, no entanto, todxs xs 4 foram soltxs mais tarde naquele dia.

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Moscou, Rússia – Marcha anarquista ilegal no Centenário da Revolução

10, novembro, 2017 Sem comentários

via Insurrection News

Apesar dos reforços policiais no centro da capital, em uma noite fria de novembro (06.11.17), dezenas de anarquistas marcharam no centenário da revolução. Perto da estação de metrô de Chistye Prudy, xs anarquistas levavam uma faixa que dizia: “Ditadura, Pobreza e Corrupção, Somente Um Caminho – Revolução!”, E marchou rapidamente através das ruas escuras, com gritos que pediam luta de classes, solidariedade, revolução social e a construção de um mundo novo e justo.

A ação não foi autorizada – não consideramos necessário pedir permissão às autoridades para marchar na rua. Podemos caminhar e respirar mais livremente sem o acompanhamento de um comboio policial. Além disso, nas condições atuais da ditadura, as pessoas são encorajadas a participar de ações coordenadas pelas autoridades, onde todos os participantes serão registrados e monitorados pela polícia – estupidez e provocação.

Lembrem-se, a verdadeira revolução social da libertação que xs anarquistas e xs revolucionárixs do passado sonharam não é deixada no passado, mas está esperando no futuro. A revolução é a única solução para resolver todas as contradições e problemas que o sistema capitalista gera. A luta contra as manifestações individuais do capitalismo e do estado como a pobreza, a corrupção, a ilegalidade policial e a arbitrariedade das autoridades não têm perspectivas, a menos que tenhamos em conta a verdadeira fonte de doenças sociais – o estado e o capitalismo. Caso contrário, ao tentar resolver contradições sociais ao mudar o governo sem destruir o estado e criar um novo sistema democrático, novos ladrões e ditadores simplesmente substituirão os antigos – o que é provado pelas experiências das duas revoluções de 1917. E, claro, isso precisa ser levado em consideração no futuro.

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Atenas, Grécia – Insurrection Festival – de 12 a 14 de Novembro na Polytechnio

10, novembro, 2017 Sem comentários

via Insurrection News


DOMINGO 12 DE NOVEMBRO:

16:00 Segurança no celular e internet/Sabotagem digital (traga seu laptop ou smartphone)

19:00 -Zone A Defendre BURE – Françe
História dos conflitos rurais na luta contra o projeto de aterro de resíduos nucleares

22:00 grupo de teatro Tsiritsantsoules
A RIMA DE SAINT EVAΝGELOS TAMBÉM CONHECIDO COMO UM SQUATTER por loyis lazarou

00:00 instalação musical μουσική εγκατάσταση
URBAN CHAOS

SEGUNDA-FEIRA 13 DE NOVEMBRO:

16:00«A representação da relação entre insurreição e revolução na experiência histórica das barricadas, como um ponto limite da relação politíco-social»

19:00 Projeção: Adapte e destrua. A doutrina da contra-insurgência
Introdução e conversa em torno do exemplo grego

22:00 «A organização da defesa de Exarchia em 06 de dezembro de 2016 e as frentes abertas do conflito social hoje’’

01:00 Projeção: NO GOD NO MASTER ‘uma história de anarquia’
Parte 1 A PAIXÃO PELA DESTRUIÇÃO (1840-1906)

TERÇA-FEIRA 14 DE NOVEMBRO:

16:00 10 ANOS DA INSURREIÇÃO NA PRISÃO DE MALANDRINOS
As condições que criam a insurreição, o campo de batalha e o desbloqueio.

19:00 INTERVENÇÃO DXS PRESXS POLÍTICXS SOBRE A INSURREIÇÃO E AS LUTAS NAS PRISÕES HOJE

22:00 Um ataque à estação da Carabinieri em Florença, uma bomba fora de uma livraria fascista que acaba com um policial gravemente ferido & a onda de repressão que segue com desalojos de okupas e prisão de 2 companheirxs.
Informação e discussão com a participação de companheirx perseguidx da Itália.

01:00 AO VIVO
-ΟΧΕΤΟΣ
NOVA ROMA
LA RU
CASE
ΚΑΡΤΑΣ

-StreetDog (Marrocos)
-Ex-nihilo
-DOXA from Brava (França)
-16 MONKEYS ARMATA (Itália)

*DURANTE O FESTIVAL:
-brochuras a preços livres, livros do movimento dos editores, oficinas, cozinha coletiva.

insurrectionfestival@riseup.net
insurrectionfestival.noblogs.org (atualizações constantes)

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Berlim, Alemanha – Mensagem dxs companheirxs da Rua Rigaer ao Festival da Insurreição em Atenas

10, novembro, 2017 Sem comentários

via Insurrection News

Eles chamam de "Zona de Perigo" - mas é apenas um bairro ingovernável!*

Eles chamam de “Zona de Perigo” – mas é apenas um bairro ingovernável!*

Saudações de Berlim a Atenas

Nós, indivíduxs e grupos da Rua Rigaer, recebemos a iniciativa, iniciamos uma discussão sobre uma insurreição e a preenchemos com experiências do passado, teorias atuais e possibilidades práticas. Foi assim que entendemos o chamado para o Festival da Insurreição em Atenas.

No programa, descobrimos vários aspectos, em que nós na Friedrichshain Nordkiez estamos envolvidxs. Não há movimento anarquista, anti-autoritário ou movimento radical de esquerda em Berlim, há apenas uma cena. A apatia da maioria de uma sociedade fascista torna complicado se mover. Para destruir estruturas de poder globais, precisamos encontrar o confronto em nossas comunidades locais. A concentração de pessoas, idéias e estruturas que trabalham contra o Estado são necessárias para se proteger de agressões externas e poder se desenvolver.

Ao longo dos últimos anos, devido à intensidade de nossas ações e à repressão policial, esse processo foi iniciado na rua Rigaer. Nossas ações não se concentram simplesmente na violência material, eles estão tentando destruir a normas e os valores sociais. Nesse sentido, mudar o significado de propriedade, segurança e medo, bem como o trabalho e a concorrência.
Em Berlim, é proibido organizar um mercado livre, onde tudo possa ser entregue de graça, é proibido tocar música em espaços públicos ou simplesmente se reunir na rua com muitas pessoas. Pode ser permitido se alguém solicitar autorização à polícia. Fizemos todas essas coisas sem ter permissão e toda vez que fizemos, a polícia veio e nos atacou. Como resposta, muitas pedras foram jogadas em direção aos policiais e seus carros.
Talvez a ocupação policial em Exarcheia seja mais violenta, mas em Friedrichshain eles estão mais próximos – a força de ocupação está esperando na sua porta.

Outra forma de contrainsurgência preventiva em Berlim é, ao lado da repressão, a integração. Ao usar vários políticos e “bons” policiais, as administrações estão sempre apresentando mesas redondas. A idéia é levar xs habitantes do Friedrichshainer Nordkiez junto com representantes dos escritórios da administração, de modo que uma imagem pode ser criada em que os políticos escutem as preocupações do público e todas as partes envolvidas elaboram uma solução. Deste modo, não há mais necessidade de resistência real, e a “paz social” pode ser restaurada. Devemos combater a integração, como lutamos contra a repressão.

Devido à gentrificação, a população em nossa parte da cidade, está sendo lentamente substituída. Se você não tem o dinheiro, não pode mais pagar o aluguel, você deve se mudar. É por isso que muitos carros de luxo e novos investidores estão sendo atacados em nossos bairros. Perguntas controversas em nossos círculos são, por exemplo, a relação com xs vizinhxs. Algumas pessoas são simpatizantes conosco e odeiam os policiais. Mas como interagimos com aqueles que não querem ter qualquer posição nesse conflito ou quem apenas quer continuar vivendo sua vida capitalista sem quaisquer distúrbios?

Somos apenas algumxs nesta cidade, muito poucxs. Quando o Estado nos ataca, como no ano passado, quando os policiais invadiram a Rigaer #94 duas vezes e uma vez ocuparam a casa por mais de três semanas, enquanto destruíam grandes partes disso, tornou-se possível mobilizar muitas pessoas de fora de nossos círculos. Durante semanas durante o verão de 2016, carros em toda a cidade estavam queimando e durante uma manifestação maior, muitas pessoas atacaram os policiais. Mas uma insurreição não pode ser planejada, ela surge das tensões sociais, onde tendências radicais estão integradas em uma maior resistência social. Outra questão seria se devêssemos procurar pessoas nesta sociedade individualizada e alienada ou se seria melhor apenas colocar uma utopia lá fora, que fala por si mesmo?

No dia 16 de junho deste ano, uma utopia foi um show de hip hop nas ruas. Como esperado, os policiais logo atacaram e geraram protestos, que só valeriam uma pequena nota em Atenas, mas se tornaram uma história principal em Berlim. A imprensa e os políticos compararam a rua Rigaer com a guerra na Síria. Devemos escalar ainda mais a situação, apesar de sermos poucas pessoas?

O movimento autônomo foi alimentado na década de 80 pela difícil situação habitacional e as muitas okupas, que existiam em toda a cidade. As experiências desde então, nos mostram que assim que damos um passo para trás, o inimigo se move logo atrás de nós. Nos casos em que xs okupas negociaram com o estado, elxs sempre perderam. Nos casos em que não negociamos, também podemos ter perdido, mas lutando ganhamos novos ativistas para nossas estruturas.

Como um ponto de partida realista, estamos tentando fazer que uma parte da cidade seja impossível de controlar, um processo que deve ser expandido cronologicamente e espacialmente. Talvez os policiais atinjam nossos espaços em Friedrichshain novamente no futuro próximo. Então, pediremos ajuda, ao atacar a autoridade, não importa onde você esteja. Assim como nós em Berlim estamos tentando reagir às operações organizadas pelo Estado contra a resistência em Atenas e em outros lugares.

Companheirxs e Amigxs da Rigaer #94 e a Resistência em Friedrichshain

*a polícia usa o rótulo de ‘Zona de Perigo’ para uma espécie de lei marcial que lhes permite parar e investigar pessoas sem motivo e entrar em casas sem mandados e confiscar tudo.

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Atenas, Grécia – Venham Para As Ruas de Fogo

10, novembro, 2017 Sem comentários

via Insurrection News


VENHAM PARA AS RUAS DE FOGO

Combater os mecanismos de repressão na rua abre o caminho para a destruição desse regime de opressão e exploração. O ato de confrontar e violar a ocupação policial em nossos bairros liberta o terreno, aqui e agora, para se auto-organizar num mundo de liberdade, comunidade e igualdade. O poder social contra a repressão estatal baseia-se na solidariedade combativa. Ao participar da resistência, construímos nossa capacidade de auto-direção coletiva.

…você também pode:

  • abrir a porta da sua casa ou edifício para aquelxs que são perseguidxs pelos policiais
  • oferecer axs manifestantes acesso ao telhado
  • lance um vaso de flores (vazio) da varanda
  • colocar um balde de água para a neutralização dos gases lacrimogêneos
  • oferecer água, solução de Maalox (1/2 água) ou comprimidos de Riopan axs feridxs por gás lacrimogêneo
  • oferecer primeiros socorros e proteção axs feridxs
  • sair às ruas e enfrentar os assassinos do estado
  • se comunicar com outrxs vizinhxs e manifestantes, reunir-se e coordenar
  • contribuir para a construção de barricadas e fornecer “munição” com qualquer objeto que você não precise mais
  • documentar em vídeo as ações das forças policiais e divulgar sua violência por meio de contra-informação (sem filmar os rostos dxs manifestantes)
  • enfrentar as prisões
  • observe o movimento diário das forças policiais e compartilhe esta informação com lutadorxs amigxs
  • incentivar aquelxs que lutam
  • faça tudo o que você possa imaginar para contribuir com a luta
  • organizar em estruturas de resistência e participar da construção da estratégia coletiva

PARA AS BARRICADAS, PELA LIBERDADE E AUTO-ORGANIZAÇÃO

COM NOSSA LUTA CONTINUA HONRAREMOS XS ASSASSINADXS PELO ESTADO

Assembleia aberta CONTRA A OCUPAÇÃO POLICIAL
(Todas as segundas-feiras às 19hs na Polytechneio)

 

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