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Santiago, Chile – Transmitirão ao vivo a leitura do veredito contra Juan, Nataly e Enrique

21, dezembro, 2017 Sem comentários

Fonte: Publicación Refractario
Tradução: Turba Negra

 

Finalmente dia 21 de dezembro de 2017 às 11:00hs o tribunal lerá a sentença contra xs companheirxs Juan Flores, Nataly Casanova e Enrique Guzman.

Durante esta jornada o tribunal decidirá a qualificação dos atentados às delegacias, o vagão do metrô Los Dominicos e sub centro, qualificando se são delitos terroristas ou não. Também decidirá se xs companheirxs são “inocentes” ou “culpadxs” dos delitos.

No caso de haver “condenações”, a quantidade de anos será fixada em uma audiência posterior.

Quem quiser, pode assistir a transmissão ao vivo feita pelo próprio tribunal no link

 
Solidariedade com xs companheirxs Juan, Nataly e Enrique!!
Sempre firme, sempre dignxs diante do que vier!

Indonésia – Solidariedade contra NYIA (Novo Aeroporto Internacional de Yogyakarta) em Makassar e outros lugares

20, dezembro, 2017 Sem comentários

Fonte: Insurrection News
Tradução: Turba Negra

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Fotos de ações recentes (molotovs, faixas, murais) em Makassar e outros lugares na Indonésia contra NYIA. Encorajamos a solidariedade dxs companheirxss internacionais para parar ou destruir a megamáquina completamente!

As seguintes empresas europeias estão envolvidas no projeto de construção:
AGA-Letiště, s.r.o. (Praga, Chéquia)
Mott Macdonald (Londres, Inglaterra)

Colaborador local:
Embaixada da Indonésia

CONTRA O CAPITAL E O ESTADO

(via Agitasi)

Berlim, Alemanha – Rigaer94 – Chamada para resistência e publicação de cartazes

20, dezembro, 2017 Sem comentários

Fonte: Insurrection News
Tradução: Turba Negra


O estado policial desencadeia toda a gama de possibilidades: no início desta segunda-feira, provavelmente 100 rostos de pessoas, que participaram dos eventos de Hamburgo, foram publicadas. A campanha do estado produziu completamente o disfarce de acusação e começou um esfregaço, que deveria quebrar qualquer tipo de resistência. Não vamos ficar em silêncio sobre esses incidentes, este ataque geral sobre os últimos elementos sociais e resistentes restantes. Queimar essa sociedade de delatores e assassinos e o fascismo na fogueira é um dever ainda não cumprido.

É claro para todo ser humano razoável, que o episódio de Hamburgo era absolutamente necessário. As mentiras e os falsos debates das autoridades de repressão e o sistema conformista e a direita não conseguiram reescrever a resistência bem sucedida contra o G20. Em um dos regimes democráticos mais seguros de todo o mundo com um aparato de poder diferenciado e a imagem da invencibilidade, dez mil pessoas se atreveram a assumir, assumindo grandes riscos e, em parte, consequências graves para suas próprias vidas. Uma composição de protestos, ações resistentes e ofensivas transformou a cúpula dos poderes governantes em um desastre. Um desastre para a marca de Hamburgo, Alemanha e os mais poderosos deles, cuja reunião mais importante agora tem um futuro imprevisível.

Um desastre é o que a cúpula foi também para a polícia. Esta instituição que teve, no império alemão como na Alemanha fascista e a democracia nunca foi apenas o executivo, mas antes de mais o poder de legitimação desta nação de assassinos e perdedores. Todos sabemos quão profundamente enraíza a ideologia do estado policial em nossa sociedade.

Uma sociedade que jogou Rosa Luxemburgo morta no Landwehrkanal, mesmo atrás de uma estante perseguiu Anne Frank e enviou-a, com milhões de outros “subhumanos” para os campos da Morte; Essa sociedade que no final declara um exército alemão-nacional* como a “resistência”, é fascista. O aparelho de segurança do BRD, formado pelos mesmos açougueiros que caçavam partisans e antifascistas pela nação alemã em toda a Europa sem piedade, é fascista. A sociedade em geral e os poderes executivos se reuniram na caça dos comunistas e levaram a maquinaria contra os grupos de guerrilha que, felizmente, meteu bala no fascista alemão Hans-Martin Schleyer até um momento que nunca se viu a perfeição, apenas alguns anos depois do “libertação”.

Os rostos da resistência foram colados em cartazes de procurados em cada esquina, em cada cruzamento que se esperava ser controlado por policiais fortemente armados, a reintrodução da sentença de morte foi levada em consideração e colocada em prática através do trabalho da polícia. O discurso na sociedade, dirigido pela equipe de mídia, política e polícia, desencadeou inúmeros tiroteios fatais, tortura branca e leis especiais contra grandes partes da sociedade. O estado policial, ainda na sua infância no momento do assassinato de Benno Ohnesorg e sob ameaça permanente de uma revolta, desenvolveu ao longo dos anos um estado dentro do estado. Com o fim da guerrilha urbana e dos novos movimentos sociais, enfrentamos uma sociedade incapaz de produzir uma oposição relevante contra esse sistema. Nem mesmo quando as pessoas são cruelmente torturadas e assassinadas nos bunkers das delegacias como Oury Jalloh de Dessau, que foi queimado vivo por um porco fascista.

O único fator retardador na perfeição do estado policial totalitário parece ser o procedimento cuidadoso dos principais estrategistas, para não suscitar muita preocupação com ativistas conservadores de direitos civis.

Como nós, eles têm menos e menos meios e apoio em uma sociedade civil que decidiu, o que o Estado faz não pode estar errado; O que a imprensa diz é certo, a resistência é sem sentido.

Os tempos dos protestos da zona de conforto definitivamente passaram. A este respeito, a sociedade alemã chegou ao ponto novamente, onde não existe desde 80 anos. Estas são as principais inovações e desafios para a resistência:

A mera participação em uma manifestação pode significar um longo tempo na prisão.
A polícia pode definir áreas, onde sua própria lei está em vigor.
A polícia pode classificar qualquer pessoa como potencial ofensor (‘Gefährder’)**, para poder aprisionar as pessoas sem uma decisão judicial e supervisioná-las completamente.

Antes da cúpula do G20, medidas contra as pessoas da resistência foram tomadas. Pessoas, que são classificadas pela polícia como infratores em potencial, receberam proibições para não chegarem a Hamburgo. A obrigatoriedade de registro na polícia foi emitido e executado sob ameaça de serem punidas com multa e prisão. Além disso, observações visíveis com o propósito de intimidação e com certeza a vigilância secreta da área foram feitas.

Não há necessidade de mais explicações de que, durante a cúpula, a cidade de Hamburgo totalmente foi controlada pela polícia, o que levou à “adaptação” de direitos civis e violência maciça pelas tropas policiais fortemente armadas.

As atividades policiais antes e durante a cúpula não mostraram uma nova qualidade. Todo evento importante do passado foi acompanhado por ataques do aparelho de segurança em convenções societárias. Mas a massa de ataques e sua implicação com a qual eles foram exercidos contra formas de protestos antes evidentes em Hamburgo foram notáveis.

O que foi iniciado após a cúpula é um salto qualitativo. Há aqueles que afirmam que os tumultos foram iniciados pelo estado para esmagar estruturas de resistência em uma campanha final. Essa linha de pensamento é uma besteira, como sabemos que todos queríamos politicamente o desastre do estado em Hamburgo. Para pôr um fim nessas teorias de conspiração de uma vez por todas, assumimos a responsabilidade política por tudo o que aconteceu em Hamburgo: desde protestos civis até a última pedra que foi lançada nos policiais. Como parte das estruturas rebeldes, pedimos uma manifestação em solidariedade com todxs xs que enfrentam a repressão pouco depois da cúpula, no futuro também não nos esconderemos da responsabilidade de promover a revolta. Aqueles que só veem uma conspiração estatal por trás de tudo estão incapacitando a resistência em todas as suas propriedades e não têm legitimação para falar em seu nome.

Está claro agora, que o estado está lutando pelo seu poder de definição em relação a este evento, da mesma forma que procura dominar tudo. Sobre nossas vidas e estruturas sociais, a natureza e as técnicas. Nesta batalha pela ideia capitalista e nacional, o estado sempre usará os meios do fascismo. É sempre o mesmo método sendo usado uma e outra vez para denunciar a resistência como criminosa, não política e não-social***. Ao fazê-lo, o Estado alemão pode contar com a polícia, a mídia e o povo com seus representantes. É difícil dizer, quem é a mais desagradável dessas criaturas. É o chefe do grupo de investigação especial “Black Block”, que poderia perseguir qualquer um e todos ficaram à frente de suas presas? Ou é Brechmittel-Scholz****, que representa a burguesia suja de Hamburgo com suas limusines de luxo? Ou os jornalistas são o poder executivo da propaganda da polícia. Ou os colaboradores com as filmagens de seus smartphones entregando milhares de pessoas às mãos da repressão porque são covardes que temem assumir o controle sobre suas próprias vidas e amariam marchar trás de cada Hitler.

Algumxs de nós estávamos rindo sobre a última onda de incursões, que foi vazada antes. Ou sobre o fato de que Fabio, o menino simpático, está se tornando um problema para a estratégia de repressão. No entanto, a estratégia policial não deve ser subestimada. Uma parte importante da estratégia envolve uma propaganda de longo prazo para recuperar o poder da definição sobre os eventos de Hamburgo. Quem poderia acreditar que vários meses depois, o G20 ainda estaria na agenda diária graças a freqüentes conferências de imprensa organizadas pela polícia? E quem poderia acreditar que a propaganda profissional com recursos quase infinitos falharia sem nossa contribuição?

É por isso que nós – neste momento da extensa perseguição – renovamos nossa confissão para a luta contra o Estado, as organizações fascistas como a polícia, os serviços secretos e as estruturas da direita, bem como colaboradores e delatores na população e na imprensa. Fabio e todxs aquelxs que, mesmo no tribunal, mantêm sua posição direta, são nossxs modelos para desafiar o medo e enviar saudações de liberdade e solidariedade a todxs aquelxs que enfrentam a repressão e o mundo do G20.

Na ocasião da caçada e por causa dos pedidos de denúncia das 100 pessoas, decidimos publicar fotos de 54 policiais, que fizeram parte dos últimos anos de desalojo de Rigaer94. Ficamos felizes em receber dicas de seus endereços privados. Eles podem ser responsabilizados pelo desalojo, bem como pela violência das três semanas de ocupação.

É importante agora, pôr fim à nossa atitude de espera e capacitar a mobilização e a solidariedade das estruturas ativas. A manifestação após a onda de incursões foi um ponto de partida*****. Mas com as próximas incursões, temos que crescer em números. Se não temos outros meios, pelo menos temos que ir às ruas para assumir a responsabilidade pelos nossxs amigxs que são caçadxs pelo estado.

Todxs às ruas! Determinadxs e furiosxs, lutamos contra a ordem dominante e permanecemos fortes diante da repressão!

(traduzido do Rigaer94.squat.net)

* Stauffenberg foi um general do alto escalão que tentou matar Hitler. Ele era membro da aristocracia, que basicamente criticou Hitler por uma estratégia ruim.

** “Gefährder” é um termo criado pela polícia alemã e amplamente utilizado no debate público para estigmatizar e criminalizar pessoas muçulmanas. O uso contra esquerdistas e anarquistas é bastante provável que seja amplamente adotado.

*** Originalmente “asozial”, algo entre anti-social e não social.

**** Brechmittel-Scholz: prefeito de Hamburgo, que é conhecido por ordenar o uso de veneno (Brechmittel) pela polícia que faria com que as pessoas vomitassem para descobrir se tivessem usado drogas.

***** No dia 5 de dezembro, a polícia reprimiu várias casas de pessoas que foram identificadas como participantes de um bloco que foi atacado pela polícia na rua Rondenbarg durante a tentativa de bloquear a cúpula. Como reação houve manifestações nas principais cidades de toda a Alemanha.

Santiago, Chile – Concentração-Marcha fora dos tribunais e data do veredito contra xs compas

19, dezembro, 2017 Sem comentários

Fonte: Publicación Refractario
Tradução: Turba Negra


Solidariedade absoluta com xs compas Nataly, Juan, Enrique e todxs xs presxs revolucionárixs.
Abaixo a indiferença!
Solidariedade não é uma palavra vazia, são as ações para romper as cadeias!

***

O tribunal fixou para quinta-feira, 21 de dezembro de 2017 às 09:00 da manhã, a leitura do veredito contra xs companheirxs Juan, Nataly e Enrique no chamado “Caso Bombas II”.

Sempre atentxs: Solidariedade com Juan, Nataly e Enrique!!!

Estados Unidos – Dezembro Negro – Memória é uma arma

18, dezembro, 2017 Sem comentários

Fonte: Insurrection News
Tradução: Turba Negra

“Quanto aos setenta e cinco anos, não estou realmente preocupado, não só porque tenho o hábito de não preencher frases nem de esperar em liberdade condicional ou qualquer absurdo, mas também porque o estado simplesmente não vai durar setenta e cinco ou mesmo cinquenta anos “- Kuwasi Balagoon, 9 de dezembro de 1983

“Para meus amigos e apoiadores para ajudá-los a entender todos esses eventos que aconteceram tão rapidamente. Certas culturas humanas travaram guerra contra a Terra há milênios. Eu escolhi lutar no lado de ursos, leões de montanha, gambás, morcegos, saguaros, penhasco e todas as coisas selvagens. Eu sou apenas a vítima mais recente nessa guerra. Mas esta noite eu fiz uma pausa na prisão – volto para casa, para a Terra, para o lugar das minhas origens “- William” Avalon “Rodgers, 21 de dezembro de 2005

A memória é uma arma – uma que muitas vezes negligenciamos para agitar  nossas batalhas. É fácil, preso como estamos nas marés do progresso, para esquecer o que e quem veio antes de nós, que queimou caminhos que agora servem como marcadores de trilhas para insurgentes. Esquecer é se perder em uma floresta. Esquecer é não ter história.

O gesto de lembrar é um gesto desafiante. Contra nossa lobotomização pela tecnologia. Contra a esterilização da história pelas escolas do estado. Contra a pacificação das vidas revolucionárias pela história oficial e suas narrativas de progresso. Contra a amnésia que apaga os exemplos daqueles que pagavam pela liberdade com suas vidas. Para começar a combater esta sociedade, sua autoridade podre e suas ideologias venenosas, devemos nos lembrar.

Dezembro agrava-se sobre nós, mas também acende incêndios inextinguíveis.

Lamentamos Alexandros Grigoropoulos, anarquista de 15 anos assassinado pela polícia em dezembro de 2008 em Atenas, cuja morte provocou semanas de guerra aberta contra o estado grego.

Nos entristecemos por Sebastián Oversluij – “Angry” – irrefutável anarquista morto em 11 de dezembro de 2013 pelo cão de guarda de um banco enquanto tentava expropriar o dinheiro em Santiago, no Chile.

Ficamos com raiva com a morte na prisão de Kuwasi Balagoon em dezembro de 1986 – ex-Pantera negra, soldado no Exército de Libertação Negra e New Afrikan anarquista.

Queimamos a noite para invocar o espírito de William “Avalon” Rodgers, liberacionista da Terra que cometeu suicídio no Solstício de Inverno de 2005 enquanto estava na prisão por acusações de colocar fogo aos saqueadores da natureza.

Para honrar esses lutadores, não choramos. Nós não simplesmente dobramos nossas mãos e lamentamos a brutalidade do estado contra nossos camaradas. Nós não hesitamos pelo medo de suas mortes. Nós atuamos. Continuamos vivendo suas lutas continuando a lutar. Seja qual for o nosso meio, qualquer que seja o nosso contexto: através da revolta intransigente, os corações de nossos companheiros ainda batem.

Para Alexandros & Angry

Para Kuwasi & Avalon

Por todas as coisas selvagens, paz por peça

Atenas, Grécia: Gárgulas eletrônicas

18, dezembro, 2017 Sem comentários

Fonte: Act For Freedom Now
Tradução: Turba Negra

Ontem, 13.12 (AC.AB), decidimos honrar a noite interferindo com o nosso bairro, destruindo 4 câmeras na rua Zaimis. Uma das razões pelas quais vivemos na Exarchia é certamente a evasão do tecnofascismo e evitando ser observado de forma contínua sem nossa vontade.

Não queremos que as câmeras de segurança protejam a propriedade, o que acabará nas mãos da polícia em caso de roubo.

Promovemos patrulhas de autônomas, comunicação entre moradorxs e solidariedade. E gostaríamos de lhe dizer que as câmeras que vocês colocaram, coloque-as em sua casas ou elas acabarão quebradas como ontem e amanhã. Com uma pequena caminhada, vimos cerca de 20 câmeras…!

Nosso movimento é solidário com os grevistas de fome Nikos Maziotis e Pola Roupa, aos torturados pelas forças de segurança presas em 06 de dezembro, e as pessoas que percebem que um bairro livre é conquistado pela luta.

Residentes autônomos politicamente conscientes do bairro de Exarchia

Chile – Termina o julgamento no chamado “Caso Bombas 2”

18, dezembro, 2017 Sem comentários

Fonte: Publicación Refractario
Tradução: Turba Negra

“Ainda temos claro que nada do que elxs pretendam determinar, será suficiente para acabar com nossos desejos de liberdade. A liberdade dxs compas presxs, e a própria necessidade de sua destruição são parte de nossos planos e objetivos, pde modo de tocar e colidir com estes muros não podem reforçar  esta necessidade” – Juan Flores e Nataly Casanova nas vésperas do veredito.

Em setembro de 2014, o Estado realiza uma nova operação repressiva buscando dar uma resposta aos atentados explosivos contra delegacias e estações de metrô que ocorreram durante esse ano em meio da histeria antiterrorista. Xs companheirxs Juan Flores, Nataly Casanova são presxs, Guillermo Duran é detido e deixado em prisão domiciliar para depois ser liberado, enquanto a operação repressiva decide se estender contra o entorno solidário encarcerando Enrique Guzman.

Desde então, o processo judicial enfrentou contínuas modificações, requalificações, reformalizações e adequações das acusações judiciais, os movimentos argumentativos por parte da acusação procuram dar uma certa natureza lógica às acusações contra xsccompanheirxs.

Durante esses 3 anos de processo e prisão preventiva xs companheirxs conheceram a prisão de San Miguel, a seção de segurança máxima, a prisão/empresa Santiago 1, a ex penitenciaria, enfrentaram carcereiros e realizaram greves de fome… sempre dignxs e em revolta.

8 meses de julgamento antiterrorista….

Desde março de 2017, iniciou-se o julgamento sob a lei antiterrorista contra xs 3 companheirxs, este novo grande processo do Ministério Público Sul, devido às suas dimensões, foi intitulado como “caso bombas 2”, e é neste sentido que o julgamento foi estendido ao mesmo modo por cerca de 8 meses.

Fatos que xs acusam e penas solicitadas:

*Ataque explosivo ao subcentro da Escuela Militar (8 de setembro de 2014), reivindicado pela Conspiração das Células de Fogo-Chile:   Juan Flores acusado como autor

*Ataque explosivo ao metrô Los Dominicos (13 de junho de 2014), reivindicado pela Conspiração das Células de Fogo-Chile: Juan e Nataly acusadxs como autores.

*Ataque explosivo contra a 1a. delegacia (11 de agosto de 2014), ação revindicada pela Conspiração Internacional Pela Vingança: Nataly e Enrique acusadxs de “facilitadorxs”, Juan como autor.

*Posse de Pólvora Negra: Acusadxs Juan e Nataly como autores.

Xs miseráveis acusadores solicitam as seguintes penas do inferno
contra xs companheirxs:

Juan Flores: Prisão perpétua

Nataly Casanova: 20 anos e um dia

Enrique Guzman: 10 anos e um dia.

O Estado busca com este julgamento poder pela primeira vez conseguir condenações sob a lei antiterrorista vinculada com artefatos explosivos, o objetivo é abrir a porta para aumentar as penas, aplicar medidas de exceção fortalecendo e blindando o Estado policial.

Em meados de dezembro grande parte do processo jurídico inquisitório termina, depois de  mais de 8 meses de monólogos por parte dos perseguidores.Se espera que durante esta semana (18-22 dezembro de 2017), a palavra será oferecida axs companheirxs para declarar e, em 48 horas, os juízes indicam com o dedo e decidirão a vida de Juan, Nataly e Enrique.

Nenhum lugar para a indiferença: Solidariedade com xs companheirxs perseguidxs!

Nenhum respeito pelos carcereiros e pela lei!

Santiago, Chile – Atentado incendiário contra Banco Chile em Maipu

18, dezembro, 2017 Sem comentários

Fonte: Noticias de la Guerra Social
Tradução: Turba Negra


Durante a madrugada de 12 de dezembro de 2017, desconhecidas e anônimas mãos instalam um artefato incendiário no interior de uma agência do Banco de Chile localizado na avenida Pajaritos 3271, comuna de Maipu.

Rapidamente, uma labareda incendeia o interior do banco danificando o setor de caixas automáticos, o teto e a parte exterior, quando a polícia vai ao setor apagando o incêndio com um extintor.

Uma vez controlado o incêndio, a equipe do GOPE chega no lugar, LABOCAR realiza perícias no artefato, dizendo à imprensa que foram encontradas latas de spray e uma bateria que indicaria a composição do artefato incendiário.

O atentado que conseguiu incendiar parte da agência não foi reivindicado por nenhum grupo até o momento e no lugar foram encontrados panfletos. O ataque incendiário a exatos 4 anos da morte do companheiro anárquico niilista Sebastian Oversluij depois de tentar assaltar uma agência bancária.

Vídeo da imprensa: Chilevision

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Valparaíso, Chile – Barricadas e enfrentamentos em Playa Ancha

15, dezembro, 2017 Sem comentários

via Contra Info

Sete anos após o massacre na prisão de San Miguel…
Quatro anos após a morte em ação de Sebastian Oversluij…

POR UM DEZEMBRO NEGRO, TENTE VIVER A ANARQUIA!!

Hoje, existem 81 razões para lutar, 81 razões para subverter a ordem e enfrentar seus lacaios, para lembrar a massa do ovelha cidadã seu ação cúmplice, porque não esquecemos, porque não perdoamos.

ABAIXO A PRISÃO E GUERRA AXS CARCEREIRXS!!

Com o anárquico, Pelao Angry e El Brujo, presentes em todas as revoltas, em cada luta de rua, saímos às ruas para afiar os gestos de memória e solidariedade com xs compas presxs em guerra frontal e permanente contra o Estado, o patriarcado e o capital, portanto, enviamos um cúmplice e caloroso abraço axs companheirxs Juan e Nataly, que estão sendo julgadxs pelo poder no chamado caso bombas 2, e axs compas que estão na mira do poder e da imprensa em Valparaíso no caso 21 de maio.

Da mesma forma, mostramos solidariedade com cada insurrectx em revolta…

Até que a solidariedade se torne uma arma!

Napóles, Itália – Atualizações sobre a operação repressiva dos inimigos

15, dezembro, 2017 Sem comentários

via Act For freedom Now

A audiência de recurso agendada para hoje, 14 de dezembro, na câmara do conselho do tribunal de revisão em Nápoles, na sequência da rejeição do pedido de 20 mandados de prisão contra companheirxs anarquistas na operação repressiva ligada à FAI/FRI assinada por Catello Maresca, foi adiada para 22 de fevereiro de 2018.

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