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Puente Alto, Chile – IV JORNADA PELA LIBERTAÇÃO DA TERRA E PELA LIBERTAÇÃO TOTAL

2, janeiro, 2018

Esta IV JORNADA PELA LIBERTAÇÃO DA TERRA E PELA LIBERTAÇÃO TOTAL surge do desejo de compartilhar tensões e propostas contra a civilização, entendendo a guerra contra ela como uma parte inerente da luta pela libertaçãon total. Uma guerra pela terra, em conflito contra tudo o que a devasta, porque nos reconhecemos como natureza, que, da condição imposta e prevalecente dxs humanxs civilizadxs, buscando o reencontro com nossa animalidade e o silvestre retumbar de nosso peito, desenvolvendo práticas e valores antagônicos à aqueles que promovem a dominação, assumindo o controle de nossas corporalidades e espiritualidades autonomamente, nos reintegrando ao ciclo indomável da vida na Terra, reconstruindo e abraçando toda extensão de nossa raiz profunda, bela e caótica raiz que o civilizado tenta mutilar, esconder e desaparecer.

Embora saibamos que certas expressões de autoridade como o patriarcado, especismo, e os papéis de dominação em geral, podem existir perfeitamente sem uma civilização que as sustente, acreditamos que sob um sistema de organização social tão complexo como o atual, esses papéis e aspectos se potencializam, propagam e devastam em proporções imensamente maiores, assim sentimos urgente começar a entender como funciona esta rede de dominação e suas múltiplas facetas de apropriação, controle e destruição de toda a biodiversidade, ou seja, animais, plantas, florestas, rios, ar, mares, terra, suas múltiplas relações e harmonia, bem como a nossa própria animalidade, longe de nós, de nossa sensibilidade e consideração.

É necessário aprofundar visões e práticas que apontem de forma mais acentuada e precisa contra a civilização, desafiando-a selvagemente, buscando o transbordamento, seu colapso, sua morte. A morte da civilização, não como um fim, mas como algo inevitável para gerar em nossa busca pela libertação total. Conseqüência inevitável de levar nossa práxis anti-autoritária a todas as áreas de nossas vidas e da realidade.

Nos posicionando na anarquia, aqui e agora, só podemos desejar e propagar a destruição de todas as jaulas existentes, de toda autoridade e dominação, da totalidade de seu conteúdo e suas múltiplas formas. Não permaneceremos inertes diante de todo o dano perpetuado pelas estruturas e mecanismos de poder, ampliado em seu caráter hiper-civilizado, NÃO conviveremos passivamente com seu tóxico mundo autoritário, desértico e plástico, mas buscando a tensão permanente e a extensão do conflito por todas partes.

Para finalizar, convidamos todxs aquelxs que querem compartilhar, conversar, tensionar/se, questionar/se, aprofundar e nutrir/se, pelo fim do atual sistema tecno-industrial, suas redes e engrenagens, e tudo o que o propicia, propaga, e sustenta; desta forma, nos aproximar um pouco mais de uma vida que potencialize o desenvolvimento de nossas individualidades.

Deixar a passividade ante à devastação.
Abandonar a vida desértica promovida pela modernidade.
Aprofundar a destruição dx civilizadx que carregamos.
Por nossa libertação e a de toda a Terra:
assilvestremos nossas práticas, destruíamos a civilização!

“A civilização chegou. Claro: essa querida civilização da qual estão tão orgulhosxs. Abandonando a vida livre e feliz das florestas por esta horrenda escravidão moral e material. E para eles nos comportamos como maniácxs, neurastênicxs, suicidas.

Por que eu deveria me importar que a civilização tenha dado asas à humanidade para voar e assim poder bombardear as cidades, porque deveria me importar se conheço toda estrela no céu ou todo rio na Terra?

Não me importo com seu progresso. Quero viver e desfrutar”.
Bruno Filippi

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Aqui deixamos as diferentes apresentações, contribuições e atrações que teremos (até agora!):

** JORNADA MURALISTA **
Desde cedo, durante todo o dia.

** ESPAÇO PARA CRIANÇAS **
—– Criação de máscaras, pintar faixas, contações de contos.

** OFICINAS **
—– Máscaras para crianças pequenas (não exclusiva para crianças maiores)
—– Autodefesa
—– Semeadura lunar

** APRESENTAÇÕES **
– Revista Simbiosis //revistasimbiosisblog.wordpress.com/
– Conflito mapuche, projeção mais apresentação.
– Teatro:
— “MEMORIA: CONTRA LA IIRSA” do Teatro en movimiento callejero.
— “La Cocinera” (curta teatral).
— “Formação Política” Peça de mímica contemporânea.

** CONVERSAS **
– “Patriarcado e a origem da Dominação”
– IIRSA/COSIPLAN – sobre o que é e certas experiências organizacionais contra este projeto.
– Anticivilização e a luta pela terra.

** FESTA DE RUA **
** LANÇAMENTO DE RIFA **
** PROJEÇÕES **

** MÚSICA **
– Muérdago (TROVA)
– Meme Alesin (RAP) soundcloud.com/meme-liz-alesin
– Anastacia (RAP) soundcloud.com/meme-liz-alesin
– Plántate Animal (RAP)
– Naufragio(RAP) soundcloud.com/nnaufragio
– María Bonita (de Banda Lampiao)(acústica) soundcloud.com/espacio-muerto

** VENDA DE COMIDA (V)EGANA! (para fundo solidário) **
—– Hamburgueres, empanadas e pastéis!!

Levantamos a atividade com a intenção de propagar idéias, tensões e propostas, isso se potencializa com presença!
Portanto, sugere puntualidade ou chegar o mais cedo possível!
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** ONDE E QUANDO? **

06 de Janeiro, a partir das 12:00 horas
Plaza Los Tamarindos, esquina da rua El Tamarindo com a rua Los Castaños,
próximo do Metrô Protectora de la Infancia, em Puente Alto, região metropolitana de Santiago.

Como chegar: do metrô Protectora de la infancia (os micros que deixam lá são o 210 e o 205, além de outros micros comunais F15, F13 e F01), você tem que caminhar até a rua Los Castaños, aí virar 2 quadras até chegar à Plaza El Tamarindo.

ATIVIDADES LIVRES DE ÁLCOOL, FUMO, ATITUDES PATRIARCAIS E AUTORITÁRIAS!

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