Cartagena, Espanha – II Feira do livro anarquista

12, janeiro, 2018 Sem comentários

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Bolonha, Itália – Encontrado um micro-espião

12, janeiro, 2018 Sem comentários

No espaço de documentação, o Tribolo foi encontrado nos últimos dias um micro-espião, escondido dentro de um soquete e a caixa de junção adjacente. Os microfones (dois fios pretos visíveis nas imagens), embora escondidos, saíam da caixa para permitir uma melhor audição.

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Fonte: Croce Nera Anarchica
Tradução: Turba Negra

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Itália – Sobre os fatos de Nápoles

12, janeiro, 2018 Sem comentários

A pacificação dos movimentos políticos causou o quase total desaparecimento da nossa sociedade de qualquer anseio revolucionário, substituído por uma arremetida frenética de ocupar os assentos confortáveis ​​e quentes que o poder oferece. Isso levou a uma luta feroz, muitas vezes sem vizinhança, para seguir o político atual, que é elevado ao nível de revolucionário para garantir aos políticos “antagônicos” uma área de aceitação política dentro das instituições. Como resultado, testemunhamos o cancelamento voluntário de qualquer forma de oposição a favor da concertação e, muitas vezes, de colaboração com um sistema político que até recentemente era considerado hostil. Todos esses elementos representam fatos tangíveis que têm repercussões negativas sobre o que resta do movimento revolucionário ou insurrecional, se você preferir.

Num contexto semelhante, os últimos bolsões de resistência, aquelxs que persistem em considerar a destruição deste sistema político e econômico como inevitável, são muito mais facilmente identificáveis ​​e atacáveis ​​pelo aparelho repressivo do Estado.

A enorme quantidade de recursos que a polícia e a magistratura têm disponível pode ser usada inteiramente e com uma resistência reduzida aos termos mínimos para aniquilar um inimigo social que, na verdade, tem reduzido cada vez mais os espaços de manobra.

Especificamente, o movimento anarquista é o mais atingido pelo ataque repressivo desencadeado pelo estado. Tudo isso também é possível graças ao uso maciço dos chamados crimes associativos que se adaptaram constantemente à estrutura sociopolítica da sociedade.

No momento, dezenas de companheirxs cumprem sentenças na prisão, prisão domiciliar ou estã na clandestinidade, sendo que muitxs estão sujeitxs a várias formas de medidas cautelares, tais como assinaturas, obrigações de residência, vigilância especial, etc. e um número não especificado, certamente muito alto, é investigado pelos vários procuradores espalhados por toda a Itália. Entre estes, o promotor de Nápoles, que há anos tem lutado sem muito sucesso para dar sua contribuição infame, fez sua voz ouvida no início de dezembro.

Na sequência de duas investigações reunidas em um processo, uma em 2010 e outra em 2011, a prisão de vinte companheirxs anarquistas foi solicitada. Os investigadores levantam a hipótese da existência de uma célula, ativa em Nápoles e com ligações com Grécia e Espanha, ligada à FAI/FRI e que as revistas La Miccia, Invece, Blasphemia e o blog Arraggia são as ferramentas de propaganda que a organização usa para divulgar seus comunicados e suas reivindicações.

A acusação para todxs é de associação subversiva (artigo 270 bis do Código Penal) e, para umx companheirx, de crimes específicos relativos à posse e uso de explosivos. Além disso, foi solicitada a apreensão cautelar do Centro de Estudos Libertários, que desde a década de 1970 abriga o grupo anarquista Louise Michel e o espaço anarquista 76A, considerado as bases logísticas da célula napolitana.

O responsável pela investigação é o magistrado Catello Maresca da DDA (Direção Antimáfia Distrital), onde se tornou famoso por ter prendido vários chefes ligados ao clã Casalesi. Agora, após os oito anos de permanência canônica na antimáfia, ele foi transferido para o antiterrorismo e, portanto, ele pensou bem, para manter um certo estilo, para perseguir xs anarquistas.

Ele, como outros magistrados, está encantado de escrever livros nos quais ele nos ilustra mortais as operações “muito importantes” que ele completou. Em um desses, ele colaborou com Leandro Del Gaudio, conhecido por nós, porque ele costumava usar o jornal que ele escreve, Il Mattino, para lançar uma pequena lama sobre xs anarquistas napolitanxs. E isso não poupou a divulgação da notícia do processo contra xs anarquistas, evidentemente solicitado por seu amigo Catello em busca de um mínimo de visibilidade da mídia.

A investigação ainda está aberta para que, no momento, ainda não tivéssemos a oportunidade de ler a quantidade de documentos sobre o procedimento aberto a nós (o único pedido tem mais de 1500 páginas). Não sabemos, por exemplo, a verdadeira entidade de toda a operação. Especificamente, não conhecemos o número total de suspeitxs porque é plausível que, para outrxs companheirxs, não tenham sido solicitadas medidas cautelares. Além disso, não sabemos em que se baseia a hipótese investigativa de nosso zeloso magistrado.

Uma das poucas coisas que sabemos é que, em primeira instância, o pedido foi rejeitado por um GIP (juiz de investigações preliminares) que não considerou os elementos em sua posse para validar as prisões. Nunca antes a integridade do Ministério Público apelou do recurso porque ele não pode aceitar que alguém tenha permitido dificultar o trabalho que ele realizou tão diligentemente. Uma das estrelas mais brilhantes do firmamento de nossos inquisidores não tolera derrotas, por isso parece que não vai desistir até o fim.

Antes de qualquer reflexão, a experiência nos ensina que um dos principais objetivos de tais operações é desintegrar, se não extirpar, um grupo de companheirxs ativxs do território em que atua.

No nosso caso, eles estavam errados fazendo os cálculos. Não daremos nenhum único passo atrás. Continuaremos nossa jornada política e existencial diante de quem quer que sejamos mudos e submissos.

A data da audiência de recurso foi marcada para 14 de dezembro e depois foi transferida para 22 de fevereiro por falta de notificação.

As atualizações seguirão assim que tivermos a possibilidade de ter informações mais detalhadas.

ALGUMXS ANÁRQUICXS EM NÁPOLES

Fonte: Round Robin
Tradução: Turba Negra

Bolívia/Chile – Machi Francisca Linconao toma a palavra no território dominado pelo estado boliviano

12, janeiro, 2018 Sem comentários

Apesar da turbulência e das especulações, várias delas com um ar racista, na imprensa e no contexto político no Chile sobre a chegada de Machi* Francisca Linconao na Bolívia,  ela esteve aqui na semana passada, simplesmente porque tem o direito de viajar para onde queira, depois de ter sido absolvida pela segunda vez no caso Luchsinger-Mackay.

Francisca Linconao, Machi da Lof** Rahue, em Temuco, concordou em nos dar um testemunho sobre sua vida nos últimos anos. A vida de uma mulher mapuche, autoridade espiritual de sua comunidade, na qual podemos ver refletida de muitas maneiras a vida e a luta na Bolívia de mulheres em comunidades indígenas que estão sendo ameaçadas em sua própria existência por atividades extrativistas, expansão de monoculturas, projetos de mega infraestrutura, mineração ou petroleiros.

Machi Francisca, foi a primeira mulher mapuche a interpor e ganhar um Recurso de Proteção em 2009, fazendo cumprir pela primeira vez no Chile o tratado 169.

Para muitxs de nós, o nome de Francisca Linconao, foi desconhecido até vários anos depois, quando a imprensa divulgou as notícias sobre sua primeira detenção em janeiro de 2013 pelo caso da morte do casal Luchsinger-Mackay.

Antes da mídia corporativa e do estado chileno através da Lei Antiterrorista, vincularam e acusaram Machi Linconao e outrxs 10 membrxs da comunidade mapuche pela morte dos dois latifundiários, a luta mais subterrânea de Francisca Linconao se desenvolveu em Temuco, quando ela decidiu proteger as plantas medicinais e os Menokos*** de sua lof, interpondo um Recurso de Proteção contra a Forestal Palermo, representada por Alejandro Taladriz.

Francisca Linconao é Machi Tralkan, o que significa que seus poderes de cura e tratamento estão ligados ao trovão. Sua vitória contra uma florestal que realizava o corte ilegal de árvores, plantio de espécies nocivas como pinheiros e eucaliptos, que afetaram as florestas nativas e os mananciais da comunidade, não é apenas a vitória de seus conhecimentos de curandeira frente ao poder das empresas florestais, mas uma das chaves, nos diz a Machi, para entender a subsequente perseguição que continua enfrentando.

Ela, que ganhou um recurso de proteção contra uma florestal, e agora, por decisão do poder judiciário e pressão da família Luchsinger, aos 61 anos, tendo sida absolvida duas vezes, deverá recomeçar pela terceira vez o processo legal pelo mesmo caso.

Comunidades mapuche: sob a Lei Antiterrorista e as montagens judiciais

Julgar alguém mais de uma vez pelo mesmo caso, é algo que não é permitido (ainda) pelas leis bolivianas. No entanto, as comunidades mapuche que vivem constantemente perseguidas pela Lei Antiterrorista, -uma das piores heranças da ditadura de Pinochet-, são vulneráveis a essas reveses das ações legais do estado.

A continuidade do neocolonialismo judicial se expressa na aplicação da Lei Antiterrorista axs detidxs mapuches, que permite a “prisão preventiva”, e, até recentemente, a prisão de menores de idade nos casos que o estado considera estar destinados a gerar “terror” para a população. As massivas greves de fome protagonizadas por presxs políticxs mapuche de 2010 a 2011, permitiram que fossem modificadas em alguns elementos.

Xs acusadxs pelo caso Luchsinger-Mackay, e portanto Machi Francisca Linconao, são julgadxs pela Lei Antiterrorista, com base nas montagens judiciais, como a mesma Machi nos narra em seu testemunho, bem como em outros casos seguidos e revelados sobre tudo pelos meios alternativos em Wallmapu. No entanto, casos como o de Brandon Hernández Huentecol, em que o jovem mapuche de 17 anos, foi baleado por 40 tiros pelas costas por um carabinero chileno, não é considerado pela justiça como um ato para “gerar terror”. Mas, então, o que é que vivem dezenas de comunidades mapuche quando militarizam suas regiões, quando forças de segurança disparam impunemente contras xs membrxs da comunidade ou quando se reprime violentamente com brutalidade crianças e mulheres?

A partir de como se vive julgadx pela Lei Antiterrorista, dos mananciais e plantas medicinais da Lof Rahue e sua defesa, Machi Francisca Linconao nos fala mais amplamente, em sua breve passagem pela Bolívia, como experiências no próprio núcleo do colonialismo e o avanço capitalista nos territórios.

Que se difundam suas palavras que chegam com a força do Tralkan****.

* principal figura médica, religiosa, conselheira e protetora do povo Mapuche
** é a forma básica de organização social do povo Mapuche
*** fontes de água em mapudungun
**** trovão em mapudungun

Fonte: Chaski Clandestinx
Tradução: Turba Negra

Espanha – Palavras de Rodrigo Lanza da prisão

11, janeiro, 2018 Sem comentários


Companheirxs, amigxs, família…

Novamente das masmorras do Estado, o estômago da besta. No primeiro grau e FIES escrevo essas palavras, isolado, mas não só, porque sei que nossos valores são muito mais fortes que essas barras que tenho na minha frente, que nosso amor pela liberdade é mil vezes mais digno que seu ódio e que não há parede que consiga nos separar dxs nossxs.

Acredito em muitas coisas e algumas delas sempre foram que a autodefesa antifascista é a luta mais legítima que existe, e que um Estado que promove o fascismo, o racismo, a homofobia e uma longa etcétera atacará implacavelmente qualquer pessoas que se defenda.

Depois de ser insultado racistamente, atacado pelas costas por um homem com uma faca na mão e depois de um trágico resultado, a máquina é ligada, o Estado se faz forte e sabe que uma mentira contada mil vezes se torna verdadeira, pelo menos para a maioria que precisam. O agressor é agredido, inventam uma desculpa ridícula pelo ataque (os suspensórios) que nem sequer aparecem na investigação policial, a faca desaparece e tentam ocultar vínculos fascistas e racistas. Tiram da sua melhor arma: o patriotismo. O perigo na tv sou eu, e dirão mil vezes essa mentira, porque podem e precisam disso. Sinto uma terrível impotência ao saber que sou um peão do seu jogo, mas não desespero, sei por experiência que a verdade vem à tona, ainda que a história seja escrita pelos poderosos, os vencedores… por enquanto.

Sei que faremos mais barulho que eles, que nossos laços e solidariedade valem muito mais que seus meios e seus muros. Sigo acreditando agora mais que nunca na legítima autodefesa, no antifascismo, nxs irmãxs na rua, nas nossas lutas, na minha família, nos meus princípios.

Por tudo isso e mais, mesmo aqui, depois de tudo o que estou vivendo, continuo me sentindo afortunado, porque sei que conto com vocês, e vocês comigo.

Das masmorras, isolado, mas não só.

Rodri
02/01/2018

Fonte: La Haine
Tradução: Turba Negra

Belo Horizonte, Brasil – Okupa Tudo! – Encontro Libertário

9, janeiro, 2018 Sem comentários


A Kasa Invisível é um espaço autônomo ocupado e autogestionado que abriu suas atividades há mais de um ano no centro de Belo Horizonte (Minas Gerais). A Kasa sofre atualmente uma ameaça iminente de despejo devido a um pedido de reintegração de posse movido pelo proprietário. Neste contexto de urgência que propomos o “OKUPA TUDO! – Encontro Libertário”.
Para estreitar relações com quem temos afinidades!
Para compartilhar questionamentos e conspirar novos planos!
Para abrir a possibilidade de novos encontros!
Para refletir sobre nossas práticas e teorias!
Okupar tudo é um convite para aqueles que ainda lutam contra um sistema que nos esmaga cotidianamente e que tem conduzido o planeta a um abismo.
Queremos nos encontrar com quem constrói ou quer construir alternativas em seu cotidiano, rumo a mundo livre de qualquer dominação.

PROGRAMAÇÃO

*Sábado, 13 de janeiro*

08hs – Abertura da Casa
Durante todo o dia, feira com exposição de publicações independentes e produções livres.
09h30 – Filme e Debate: Montaje Caso Bombas (2013)
12hs – Almoço coletivo
(A casa oferece algo de comida para compartilhar. Traga algo pra fortalecer!)
14hs – Roda de Conversa: “Cidade-anarquitetura” com Rita Velloso
19hs – Pizzada Vegana, cerveja e música

*Domingo, 14 de janeiro*

09hs – Abertura da casa
Durante todo o dia, feira com exposição de publicações independentes e produções livres.
10h30 – Encontro de Coletivos
12hs – Almoço coletivo
(A casa oferece algo de comida para compartilhar. Traga algo pra fortalecer!)
14hs – Roda de Conversa: Perspectivas Anarquistas para 2018
19hs – Pizzada Vegana e cerveja
19h30 – Festa: MASTERp la n o

Quanto?
Entrada franca!
Lembrando que a Kasa Invisível sempre aceita doações para manter e melhorar o espaço.
A Kasa não possuí água encanada por isso POR FAVOR tragam galões de água potável.
O espaço ficará aberto para pessoas que precisem dormir nele durante os dois dias de atividade, tragam colchões.

Onde?
Kasa Invisível
Bias Fortes, 1034
Centro – Belo Horizonte

*DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES*

Documentário: MONTAJE CASO BOMBAS
Muitos estados e governos, protegidos pela impunidade que lhes foi dada pelo exercício do poder, recorreram as montagens como arma política para desacreditar, invalidar e prender seus detratores. Mas o que é uma montagem política e policial? Como é feita? Quem as fazem? Essas perguntas são abordadas por este documentário, desenvolvido de maneira coletiva pelo Canal Barrial 3 do Bairro Yungay, que tem como plano de fundo e principal referência a montagem chamada “Caso bombas”, articulado contra o mundo anarquista e as okupa no Chile da “transição para a democracia”.

CIDADE-ANARQUITETURA
“Não registrados pela história e pela historiografia oficial, os modos de construção comum e ordinária dos povos, com seus próprios conhecimentos locais, materiais e assim por diante, existem apenas na sombra de estruturas de poder espetaculares e cerimoniais.
As cidades não crescem organicamente, é óbvio. Em vez disso, são manifestações físicas de criatividade, conflito, colaboração comunitária e ideologias, valores de uso, expressões e desejos das pessoas. O ambiente urbano é o produto de conhecimentos técnicos, legais e logísticos exercidos de cima para baixo por planejadores, políticos, engenheiros, investidores e desenvolvedores, bem como uma amalgama de espaços vividos produzidos por membros de subculturas e subgrupos que se tornam de de baixo para cima.
Mas se quisermos pensar o urbano desde o anarquismo ou a partir da agência dos habitantes numa espécie de urbanismo “de baixo para cima” vamos do conteúdo das disciplinas da geografia, dos estudos urbanos, da sociologia e da criminologia cultural que para um urbanismo táctil, criativo, guerrilheiro, vernáculo e tático.
Discuto desse modo temas como justiça espacial, ocupações, as remoções, a prática subcultural, a contestação e a transgressão, o urbanismo latino / urbano e o ‘imaginário espacial negro’. Penso a segregação racial e de classe como resultado do poder branco e masculino, e várias encarnações do capital social, simbólico, econômica e cultural quando trazidos à escala do bairro.
Esta fala serve como um exercício de uma pesquisa sobre algo a que poderia mesmo chamar ‘cidade-anarquitetura: urbanismo de baixo para cima’ – desde a produção de pixo, do graffiti e arte de rua até formas ilegais de habitação e manifestações localizadas de insurgência.”
Atividade com Rita de Cássia Lucena Velloso, arquiteta e professora do departamento de Arquitetura da UFMG.

ENCONTRO DE COLETIVOS, GRUPOS E PROJETOS AUTÔNOMOS DE BH
Em um mundo cada vez mais cindido onde podemos nos encontrar? Quais os espaços podemos criar para a convergência de propostas e lutas? O que cada coletivo tem feito? Quais são os dilemas e reflexões que tem vivido? O que tem rolado de interessante?
Queremos gerar um ponto de encontro para nos conhecermos, nos aproximar, nos vermos…
Esse é um chamado aberto a um encontro de coletivos, grupos e projetos autônomos de BH.

PERSPECTIVAS ANARQUISTAS PARA 2018
O cenário de movimentos, coletivos e projetos anarquistas/libertários/autonomistas mudou muito no Brasil desde as insurreições 2013. Um novo tempo de encontros, onde fizemos novas amigas e amigos, novos projetos surgiram, novas relações apareceram e despontaram oportunidades.
Porém tendências políticas autoritárias também ganharam mais visibilidade e presença, inclusive nas ruas.
Soma-se a isso a uma crescente descredibilidade das pessoas em relação a políticos profissionais e formas não-participativas de poder.
Com essa atividade queremos criar um momento de encontro entre grupos, coletivos, projetos e pessoas do cenário autônomo e anarquista da cidade para conversarmos e pensarmos juntas e juntos sobre as perspectivas que podemos ter em relação ao ano de 2018.

MAIS INFORMAÇÕES:
we.riseup.net/casainvisivel

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Madrid, Espanha – Sai o número 6 da publicação Amotinadxs dxs compas do Local Anarquista Motín

9, janeiro, 2018 Sem comentários


“Amotinadxs” retorna, o boletim informativo mensal do Local, com as atividades, novidades, chamadas, etc.

Clique aqui para baixá-lo. Também pode lê-lo pelo scribd. Poderá encontrar o boletim em nosso local e outros pontos de distribuição habituais.

Para recebir o boletim pelo e-mail, pode escrever no seguinte e-mail: localanarquistamotin@riseup.net

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Madrid, Espanha – Aniversário do Local Anarquista Motín

9, janeiro, 2018 Sem comentários

Sexta-feira 12

21h: Jantar, creme de alho-poró, beringelas recheadas e mais comidas

Sábado 13

CONFLITOS, LUTAS E RESISTÊNCIA NO CHILE A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA ANÁRQUICA

12h: Da ditadura ao presente, Chile responde a algumas lógicas econômicas e políticas que são o resultado direto das medidas neoliberais impostas ao sangue e fogo pela ditadura de Pinochet (1973-1990). Isso faz com que as lutas e os conflitos tomem diversos caminhos e perspectivas, tornando-as hoje um espaço de aprendizaggem e debate.

14h: Comida, Purrusalda e lanches variados

18h: Conversa e análise sobre diferentes explosões, conflitos, lutas, resistências, afinidades, golpes repressivos e companheirxs que resistem das prisões chilenas para que possam ser úteis e extrapoladas para outros contextos.

21h: Jantar, empanada, salada e patés

Domingo 14

Apresentação de textos anarquistas contra o nacionalismo e debate

14h: Comida, ensopado de legumes

O ANARQUISMO FRENTE AO NACIONALISMO

18h: Serão apresentados distintos textos tanto clássicos, como contemporâneos, que analisam sob distintas óticas anti-autoritárias a crítica ao nacionalismo. Da formação dos primeiros estados-nação até acontecimentos recentes como o “processo” catalão, esses textos analisam o patriotismo, o nacionalismo e outros fenômenos similares que implicam o reforço do Estado. Todos os textos estão ligados à premissa de que a luta entre opressores e oprimidos fica deslocada pelo culto ao Estado, às bandeiras e todas as construções sociais e culturais que o Poder utiliza desativar o autêntico conflito social.

21h: Jantar, fajitas e calabresas no vinagre

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Rotterdam, Países Baixos – Ação solidária no centro de deportação

9, janeiro, 2018 Sem comentários

Na véspera de ano novo, cerca de 20 pessoas realizaram uma ação solidária no centro de deportação do aeroporto de Rotterdam/Haia.

Enquanto quase todo o país estava comemorando o novo ano, centenas de pessoas estão aguardando a deportação apenas porque não têm o documento correto. A prisão ao lado da pista do aeroporto de Rotterdam/Haia é um dos lugares onde xs migrantes aguardam a sua expulsão.

Como um pequeno gesto de apoio às pessoas no interior e nojo das prisões e do mundo que as necessita, realizamos uma ação solidária às 00:00 com fogos de artifício, barulho, cantos e bandeiras.

Contra um mundo de fronteiras, prisões e autoridade.
Pela liberdade.
Pela
anarquia!

Fonte: Contra Info
Tradução: Turba Negra

Minneapolis, Estados Unidos – Não podem nos congelar!

9, janeiro, 2018 Sem comentários


Na véspera do ano novo, um bravo bando de variadxs rebeldes enfrentou as temperaturas abaixo de zero em Minneapolis e se encontrou em um parque no centro da cidade para participar da tradição de uma década de mostrar as pessoas atrás das grades de algum amor. Uma pequena multidão acompanhada de instrumentos de percussão e um sistema de som abriram caminho para a prisão juvenil. Depois de uma caminhada rápida, chegamos à prisão com música explosiva para todxs xs presxs. Logo as primeiras cabeças começaram a surgir nas janelas estreitas. Cumprimentamos aquelxs lá dentro com cantos de “Queimem todas as prisões, queimem todas as prisões, certifiquem-se que os policiais estejam lá!” e “libertem as crianças!”. Depois da curta festa, avançamos antes que a polícia chegasse. Voltamos para o parque e nos dispersamos na noite. Mesmo que fosse uma pequena reunião, mostramos amor e solidariedade para aquelxs que não podem celebrar o ano novo com xs amigxs e entes queridxs, mostrando-lhes que não estão sozinhxs.

Fonte: Conflict MN
Tradução: Turba Negra