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Textos com Etiquetas ‘lisa’

Besançon, França – Solidariedade revolucionária com a companheira trancada em Colônia

15, janeiro, 2018 Sem comentários

Na noite de quinta-feira pra sexta-feira, na vizinhança da estação TGV, penduramos uma faixa em solidariedade com Lisa, companheira presa em Colônia por um assalto bancário em Aachen, na Alemanha.

Na bandeira lê-se: “Solidariedade revolucionária com Lisa, anarquista encarcerada por um assalto bancário em Aachen (Alemanha). Feuer allen Knästen [Fogo em todos as prisões] (A)”.

Acabou de ser negado o pedido de revisão de sentença (7 anos e meio de prisão) de Lisa e será transferida para uma prisão na Espanha, de modo que ficará menos distante de sua família. Esta notícia nos irritou e não pretendemos deixá-la sozinha no mórbido silêncio do isolamento da prisão.

Liberdade para Lisa!
Liberdade para todxs!

Fonte: Attaque
Tradução: Turba Negra

Colônia, Alemanha – Rechaçada a revisão da sentença de Lisa

8, janeiro, 2018 Sem comentários

Em dezembro passado, o BGH (Tribunal Federal de Justiça) rejeitou a revisão da sentença para nossa companheira Lisa. Portanto, a sentença de 7 anos e meio de prisão é definitiva. A determinação é para a compa ser extraditada para Espanha, o mais rápido possível, para estar perto do seu entorno. Por enquanto, ela ainda está presa na mesma prisão de Colônia (Alemanha).

Por outro lado, soubemos que no mesmo mês, o Ministério Público de Aachen retirou o recurso contra a absolvição da nossa companheira da Holanda, depois de quase um ano. Estamos muito felizes por ela! (mais infos em solidariteit.noblogs.org)

Nossa melhor arma é a solidariedade!!!

Fonte: Solidaritat Rebel
Tradução: Turba Negra

Paris, França – Fogo para todos os estados e seus fantoches

4, janeiro, 2018 Sem comentários

Na noite de 27 pra 28 de dezembro, ateamos fogo em um carro do corpo diplomático no rua Laugier, 17 em Paris.
Não importa a que estado pertence, são grilhões todos para a liberdade e odiamos todos.

Nos bairros ricos da capital existem carros do corpo diplomático estrangeiro em cada esquina das ruas. Eles são reconhecidos por suas placas verdes com números e letras alaranjadas.
É preciso um pouco de determinação e alguns bombeiros …

Solidariedade com xs companheirxs que enfrentam julgamento na Itália pela Operação Scripta Manent. Solidariedade com Lisa, presa na Alemanha acusada de ter roubado um banco e com Konstantinos, preso em Atenas em 28 de outubro, acusado de vários atentados com bomba. Solidariedade com Krème que ainda está na prisão pelo caso do carro de polícia queimado.

Fogo e chamas para este mundo, liberdade para todxs!

Algumas renas errantes

Fonte: Attaque
Tradução: Turba Negra

Múrcia, Espanha – Ação direta em solidariedade com Lisa, presa na Alemanha

2, janeiro, 2018 Sem comentários

Esta manhã, 21 de Dezembro de 2017, Múrcia amanheceu com uma agência do banco Sabadell pixada e arrebentada a marteladas (vidros e caixas rápido) em solidariedade com a nossa companheira recolhida na prisão de Köln (Alemanha). Este é só um pequeno gesto através do qual se quer demonstrar que ela não está só, que daqui também se apoia uma pessoa que se manteve firme perante as adversidades. Acrescentar que, toda a entidade bancária deveria ser objeto de qualquer forma de ataque já que, perante os abusos, há que responder de alguma maneira.

Ainda que contem com todo o poder, nós os enfrentaremos.
Nem culpadxs nem inocentes! Contra toda a autoridade!

Atenas, Grécia – Faixa em solidariedade com Lisa

2, janeiro, 2018 Sem comentários


Faixa colocada na Universidade Politécnica em solidariedade com Lisa, acusada de roubo de banco na Alemanha. Nela pode ser lido: “Liberdade para Lisa acusada de assalto a banco na Alemanha – Fogo a todas as prisões! Pela revolta social!”

Hoje, 21 de Dezembro, respondendo à chamada internacional de solidariedade com a companheira Lisa – acusada de roubo de banco em Aachen, na Alemanha – decidimos colocar uma faixa na Universidade Politécnica, em Exarchia, Atenas.

No dia 7 de junho passado, Lisa foi condenada a 07 anos e 06 meses de prisão tanto pelo juiz como pelo procurador de Aachen. Agora está à espera da resposta à apelação feita por seus advogados. Se o tribunal a aceitar, significa que terá um segundo julgamento.

O fato da nossa companheira estar na prisão nos deixa ainda mais putxs, mas sabemos que toda essa vingança do estado nos deixará mais fortes a cada dia, reafirmando as nossas idéias.

Vamos continuar lutando, lembrando-nos de todxs xs nossxs companheirxs na prisão. Temos claro na mente quem são xs nossxs inimigxs. Esta é a nossa decisão, lutar contra os estados, polícia, juízes, ministério público e todxs aquelxs que fazem parte do sistema que está tornando as vidas das pessoas miserável. Não vamos parar, isto é sobre a nossa vida, isto é sobre as nossas lutas!

Este é um pequeno sinal de solidariedade com  a companheira, mas também uma reivindicação para  que se continue com a luta dentro das prisões tal como nas ruas. Nunca deixaremos nenhumx companheirx sózinhx nas mãos do estado.

Até que todxs sejamos livres, força, fogo, amor e luta!
Queremos ela livre, queremos ela nas ruas!

Pela Anarquia!

Para escrever a Lisa:
Lisa, nº 2893/16/7
Justizvollzuganstanlt (JVA) Köln
Rochusstrasse 350
50827 Köln (Germany)- Alemanha

Fonte: Contra Info

Alemanha – Dia de solidariedade com a companheira presa Lisa

11, dezembro, 2017 Sem comentários

via Act For Freedom Now!

Em 21 de dezembro, chamamos para deixar fluir a imaginação e para expressar a solidariedade em suas múltiplas  formas. Mais uma vez, mostraremos que nossxs companheirxs presxs não estão sozinhxs, mas estão presentes e nas ruas com a gente.

Eles querem criar paredes ainda maiores, não só de concreto e ferro, mas também de solidão e isolamento. E essas paredes que queremos quebrar, com amor, carinho, raiva e solidariedade pela nossa companheira Lisa.

Você pode enviar fotos, desenhos, áudios e vídeos para solidaritatrebel@riseup.net

Receber uma sentença não implica que a pessoa encarcerada esteja “apenas” à mercê do sistema prisional. A máquina política e judicial do Estado continua a investigar, observar, analisar e decidir sobre o destino dxs presxs. Especialmente quando x presx ficou de joelhos pedindo piedade na frente do tribunal, não se humilhou com algum tipo de gesto visto pelo inimigo como “reconciliação”, as maneiras pelas quais o sistema de justiça pode demonstrar que não acabaram com ela ainda são inúmeras. A recusa de cooperação com a polícia é considerada prova de culpa e pode ser usada para manter a investigação aberta por tempo indeterminado. O silêncio e a dignidade diante dos carrascos e suas acusações são considerados ocultação do crime e podem gerar novas investigações.

Além disso, ser socializado como mulher e não reproduzir os papéis atribuídos, neste caso, por exemplo, ter uma atitude rebelde ou uma posição não submissa em relação à instituição, gera múltiplas sentenças que vão além de uma convicção a nível jurídico, uma vez que também existe a intervenção das condenações morais e sociais, inerente ao quadro patriarcal, que está enquadrando o prisioneiro nas circunstâncias da prisão.
Continuar a expressar suas convicções e ideias políticas dentro dos muros e não negar quem você é é considerado uma falta de arrependimento e um argumento para o porquê uma sentença de prisão não é suficiente.

E quando o arsenal legal está esgotado em uma sentença “razoável”, isto é, suficientemente pesada para acomodar a acusação, mas a ética da pessoa encarcerada permanece intacta, o sistema de justiça não hesita em atacar as relações com o mundo exterior, os laços familiares, vínculos sentimentais e amizades. Além do concreto, das barras de ferro, das luzes artificiais e das câmeras de segurança que não só eliminam a vida, mas também sufocam-na, elas adicionam montanhas de papel que devem ser percorridas para obter um contato humano simples com as pessoas próximas a você. Solicitações, permissões, autorizações, adiamentos, que colocam a vontade de não se sentir derrotada no teste.

No dia 7 de junho, Lisa, nossa companheira anarquista, foi condenada pelo tribunal de Aachen (Alemanha) a sete anos e meio de prisão por roubar um banco. Neste momento, estamos aguardando o resultado de um recurso escrito pelxs advogadxs que, se aceito, envolverá uma revisão da sentença e implicará que o caso será levado ao tribunal novamente. Portanto, nossa companheira ainda é mantida em prisão preventiva na prisão de Colônia. Devido a uma doença que durou vários meses, sua mãe morreu no início de novembro. Durante esse período, o promotor e o juiz, alegando “risco de voo”, negaram-lhe a possibilidade de visitar sua mãe no hospital e também a permissão para estar presente em seu funeral.

O inimigo não usa apenas a argumentação jurídica, mas emprega muitos mecanismos mais insidiosos. Como em tantos outros casos, quando a sede de vingança do sistema de justiça não está satisfeita com uma sentença de prisão simples, por mais grande que seja, é a pena de prisão, o inimigo continua a ser de olhos de gavião, procurando por cada suposta fraqueza dx presx em ordem de enviá-lx. É claro que este é um meio puramente vingativo, uma resposta à atitude firme e não colaboracionista da companheira. Uma punição adicional, inventada para agravar a já duradoura sentença de confinamento; mais uma tentativa de fazê-la curvar-se, desta vez visando sua vida privada e circunstâncias pessoais. Uma lógica, nada de novo, de chantagem judicial com o objetivo de minar sua coerência e convicções políticas.

Eles querem criar paredes ainda maiores, não só de concreto e ferro, mas também de solidão e isolamento. E essas paredes que queremos quebrar, com amor, carinho, raiva e solidariedade para nossa camarada Lisa.

Com o ódio pelo inimigo.
Nós não esquecemos. Nós não perdoamos.

Algumxs companheirxs anarquistas.

solidaritatrebel.noblogs.org